INDICADORES ARRASAM GESTÃO POLÍTICA DO CDS
PONTE DE LIMA NOS 50 CONCELHOS COM PIOR QUALIDADE
DE VIDA

Um estudo científico recentemente
divulgado pela generalidade da comunicação social e elaborado pela insuspeita
Universidade da Beira Interior, com base em indicadores económicos, sociais e materiais,
vem confirmar os receios mais pessimistas.
No
ranking dos 308 concelhos do território português, de norte a sul e ilhas,
Ponte de Lima é o 44º concelho do país com pior qualidade de vida, tendo em
conta os mesmos indicadores económicos, sociais e materiais.
Em
termos evolutivos, Ponte de Lima tem piorado a sua situação anos após ano,
descendo da 195ª posição, em 2007, para a 259ª, em 2009, ocupando agora a
posição 264 do ranking nacional.
No
distrito de Viana do Castelo, entre os 10 concelhos, Ponte de Lima apresenta-se
como o 3º concelho a contar do fim, só tendo atrás de si Paredes de Coura e
Ponte da Barca.
Em
suma, aquilo que é perceptível quando analisamos a totalidade do território do
concelho e contactamos com os limianos é agora vertido num estudo científico: a
gestão CDS no concelho tem servido para tudo, menos para proporcionar melhor
qualidade de vida aos cidadãos;
Continua-se
a seguir uma estratégia errada que apenas beneficia um grupo restrito de
pessoas e procura esconder as reais dificuldades de todos os limianos,
principalmente dos jovens que não encontram na sua terra condições para se
instalarem ou seguir uma carreira profissional, à semelhança do que acontece em
municípios vizinhos. O número cada vez maior de desempregados existentes no
concelho é o sintoma de que a política dos jardins frondosos e das obras de
fachada apenas procura esconder uma realidade bem diferente: a incapacidade da
autarquia potenciar a excelente localização geográfica de Ponte de Lima e a sua
rede de comunicações, no sentido de captar investimento e dar uma nova vida aos
moribundos polos industriais. Esta incapacidade é o exemplo mais gritante de
uma gestão que virou as costas às gerações vindouras e passados mais de 25 anos
no poder demonstra ter esgotado as suas ideias, repetindo de quatro em quatro
anos as mesmas políticas e estratégias de afirmar um falso sucesso no
desenvolvimento do concelho, que ambos os estudos, do Instituto Nacional de
Estatística e da Universidade da Beira Interior deixam a nu.