O PSD de Ponte de Lima não pode concordar com uma decisão cega da DGESTE que
vem colocar em causa mais de 10 anos de trabalho persistente, de qualidade e
estabilidade na Escola Básica de Ponte de Lima.
Não se entende a proposta da DGESTE de distribuição de alunos do 1º ano pelas três
turmas do 2.º ano que funcionam na Escola Básica de Ponte de Lima quando a direcção
do Agrupamento de Escolas António Feijó propôs constituir 3 turmas no 1.º ano com
os 61 alunos (um com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente) que
se matricularam com vista ao ano lectivo 2015/2016.
Como pode a DGESTE propor que os 15 alunos que entrariam na escola com 5 anos
(fazem 6 anos após 15 de Setembro), e cujos encarregados de educação entenderam
terem condições para ingressar no 1.º Ciclo do Ensino Básico, permaneçam no pré-
escolar? Como pode a DGESTE desconhecer que o Jardim de Infância de Ponte de
Lima, que integra a mesma Escola Básica, já não tem vagas para esses alunos?
O PSD Ponte de Lima partilha a apreensão e revolta dos encarregados de educação.
Aliás já fez chegar estas preocupações à tutela. A solução proposta é um claro
retrocesso na qualidade do processo educativo que caracteriza a Escola Básica de
Ponte de Lima e que apenas vem trazer elementos de instabilidade, pondo em causa e
dificultando a aprendizagem.
Ponte de Lima fez um esforço muito significativo no reordenamento da rede escolar,
fechando mais de 60 escolas. Um dos pressupostos desse reordenamento foi o de não
voltar a ser necessária a junção de vários anos na mesma turma.
A decisão da DGESTE vem defraudar as legítimas expectativas dos encarregados de
educação, de uma comunidade. Uma decisão ainda menos compreensível quando se
trata de uma escola que tem alunos e condições para continuar a ter turmas de ano.
Acresce que a proposta da direcção do Agrupamento de Escolas António Feijó não
significa qualquer aumento de despesa, apenas propõe a continuidade da situação que
se verificava nos anos anteriores.
O PSD de Ponte de Lima apela ao bom senso da DGESTE, apela a que esta reverta a sua
decisão e subscreva a proposta da direcção do Agrupamento de Escolas António Feijó.
Incentivamos ainda a que o Município de Ponte de Lima seja inflexível na sua posição
de apoio aos encarregados de educação e seus educandos não permitindo que, depois
dos milhões que foram investidos, se volte a um passado que se quer cada vez mais
longínquo.
Ponte de Lima, 11 de Agosto de 2015
A Comissão Política do PSD de Ponte de Lima
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