PPD/PSD Ponte de Lima: janeiro 2007

26 de janeiro de 2007

Taxas e tarifas

A Câmara Municipal votou, na sua última reunião do passado dia 15 de Janeiro, uma alteração às taxas e tarifas referentes ao saneamento.

Com as novas taxas desaparece a "taxa de colectores", o que consideramos positivo pois revestia-se de um carácter de injustiça gritante dada a sua indexação à valorização do património efectuada pelo Fisco.

Indexar a nova taxa ao consumo de água é também positivo pois permitirá diminuir o seu valor aos consumidores que fazem uma boa gestão do precioso líquido.

Não nos parece já tão bem o valor apontado e aprovado pois ele vai representar um grande encargo para o bolso das famílias, apesar de se ter apregoado que são acertos ligeiros. Basta esperar para ver o quanto irá pagar cada agregado familiar.

Mas há uma questão que não podemos deixar de salientar por não nos parecer séria.

Diz a Câmara Municipal para justificar a aplicação destas taxas que há que pagar os investimentos efectuados neste domínio, a sua amortização e os custos de funcionamento, mas não identifica quais são e muito menos os quantifica. Dos investimentos realizados uma boa parte foram financiados pelo Fundo de Coesão, por verbas comunitárias, remanescendo apenas uma pequena parte que foi suportada pelas autarquias. Porque não apresentou a Câmara de Ponte de Lima estas contas permitindo aos munícipes avaliarem os montantes que directamente lhes dizem respeito?

A existência de um IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) que pagamos pela taxa máxima poderia e deveria, no nosso entender abranger uma percentagem destes custos. Quando um cidadão faz uma casa ou compra um apartamento, onde paga taxas e licenças de construção, parte do pressuposto que deveria por este facto beneficiar das infra-estruturas que são exigíveis aos terrenos que são considerados como urbanizáveis. Mas nada disto acontece na realidade, pois ele vai pagar água, lixo e saneamento e com valores que são demasiado altos.

O PSD apoiou favoravelmente a proposta apresentada pela simples razão que a sua recusa deixaria em vigor a "taxa de colectores" com a qual nunca concordamos, mas estamos atentos à primeira factura pois também não aceitamos o valor da taxa apresentada, mais a mais que esta aprovação pode até ter como intenção a preparação para entregar este serviço a empresas privadas com prejuízos significativos para toda a população.

O futuro dir-nos-á se temos ou não razão.

24 de janeiro de 2007

PSP em Ponte de Lima


É uma preocupação para o PSD a possibilidade da saída da PSP de Ponte de Lima, tanto mais que a sua substituição por uma força da GNR nunca se fará de forma a satisfazer as necessidades dos munícipes na sua totalidade e com a eficácia que a actual coexistência destas duas forças no concelho garante.

A atitude passiva do Presidente da Câmara Municipal, que chega mesmo a afirmar que tanto se lhe dá que fique uma força como outra é também para o PSD motivo de preocupação e até de alguma incredibilidade, pois tal como dissemos anteriormente ela não se resume a uma mera troca de agentes.

A PSP tem um conhecimento adquirido que lhe garante uma eficácia muito maior em lidar com programas como o da "Escola Segura" e o da "Polícia no seu Bairro", aspectos muito importantes no apoio aos cidadãos.

Actualmente a PSP de Ponte de Lima dispõe de um efectivo de cerca de 45 agentes e uma área de actuação que abrange a Vila de Ponte de Lima, a Vila de Arcozelo e parte das freguesias limítrofes da Ribeira, Feitosa, Arca e Correlhã. Será bem diferente quando se colocar em cima da mesa a sua saída e a eventual passagem para a GNR destas responsabilidades, que serão sempre a acrescer àquelas que já lhe estão cometidas por lei. Esta força militar não tem necessariamente a mesma vocação e responsabilidades, havendo no caso da saída da PSP de multiplicar por 3 ou 4 o número de agentes que deverão reforçar esta força no concelho de Ponte de Lima.

Existem ainda duas questões que podem desvirtuar esta substituição e que levam a perguntar como irá ser? A primeira decorre do que já aconteceu em Fafe, onde se reforçou a GNR aquando da saída da PSP e pouco tempo depois retiraram os agentes que haviam reforçado a força e transferiram-nos para outros locais. A segunda tem já a ver com o próprio Comando Nacional da PSP que tem em mente negociar a cobertura nacional que hoje tem e que a troco de uma maior representação na região do Algarve, pode colocar Ponte de Lima como moeda de troca para conseguir uma maior representatividade.

Diz o Governo que tudo será feito com base em estudos, mas esse estudos ainda ninguém conhece e se eles forem elaborados com a mesma isenção com que foram os das SCUT’s, nada nos garante que os rácios apregoados venham a ser considerados para a avaliação da manutenção da PSP de Ponte de Lima.

Não queremos ser alarmistas, apenas demonstrarmos que estamos preocupados, atentos e dispostos a reagir em conformidade com as decisões que vierem a ser tomadas e possam por em causa a segurança das pessoas e bens dentro do nosso concelho.

Também não deixaremos de apontar o dedo ao Executivo Municipal se este não vier a fazer o que lhe compete, ou seja, uma atitude intransigente na defesa dos interesses de todos os limianos, passando isso, no nosso entender, por bater-se pela manutenção da PSP em Ponte de Lima.

Aguardemos serenamente para ver o que vai acontecer.

Reunião da CPS de Ponte de Lima

A Comissão política de Secção de Ponte de Lima reúne-se na próxima sexta-feira pelas 21 .30 horas na sede local.

21 de janeiro de 2007

Novos Órgãos Distritais

De novo no comando do PSD do distrito de Viana, Francisco Araújo garante que a união do partido vai ser uma das suas prioridades.
A autarca de Arcos de Valdevez encabeçou a única lista candidata às eleições para a distrital.
Em declarações à RAM Francisco Araújo, que sucede a José Eduardo Martins na liderança da família laranja do Alto Minho, garante que a aposta a partir de agora vai ser na dinamização dos núcleos concelhios do partido.

Em Ponte de Lima, num total de 41 votantes, a Comissão Política Distrital obteve 37 votos favoráveis, 3 nulos e um branco, a Mesa da Assembleia Distrital obteve 41 votos favoráveis, o Conselho de Jurisdição 40 votos favoráveis e um nulo e a lista de delegados de Ponte de Lima à assembleia Distrital obteve os votos favoráveis dos 41 votantes.

17 de janeiro de 2007

Plenário

No próximo dia 19 de Janeiro de 2007, sexta-feira, pelas 21 horas, na Sede Concelhia, reunir-se-á o Plenário de Secção do PSD de Ponte de Lima. A ordem de trabalhos será a seguinte:
  1. Análise da Situação Política local e nacional;
  2. Apresentação e votação do relatório de contas do ano de 2006.

No mesmo dia realizar-se-ão as eleições para os órgãos distritais, as urnas estarão abertas entre as 18.00 e as 22.00 horas.

12 de janeiro de 2007

Reunião da CPS de Ponte de Lima

A Comissão política de Secção de Ponte de Lima reúne-se hoje, sexta-feira, pelas 21 horas na sede local do PSD.

2 de janeiro de 2007

Eleição dos Órgãos Distritais

Nos termos dos Estatutos e do Regulamento Eleitoral para os órgãos distritais e locais do PSD, convocam-se todos os militantes do Distrito de Viana do Castelo, para a Eleição dos Órgãos Distritais, a realizar no dia 19 de Janeiro de 2007, sexta-feira, entre as 18h00 e as 22h00, em todos os locais de votação abaixo indicados, com a seguinte Ordem de Trabalhos

Ponto único: Eleição dos Órgãos Distritais
  • a) Mesa da Assembleia Distrital;
  • b) Comissão Permanente Distrital;
  • c) Conselho de Jurisdição Distrital;
  • d) Delegados à Assembleia Distrital.
Local de votação em Ponte de Lima - sede concelhia - Praceta Vieira Araújo

Nota:
As urnas estarão abertas das 18h00 até às 22h00. Para efeitos de recepção de candidaturas à Mesa da Assembleia, Comissão Permanente Distrital e Conselho de Jurisdição Distrital, a sede Distrital do PSD, sita na Rua Grande, nº 30 1º dto, encontrar-se-á aberta até às 24h00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.Para efeitos de recepção da Candidatura a Delegados da Assembleia Distrital, as sedes concelhias encontrar-se-ão abertas até às 24h00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.Para constarem nos cadernos eleitorais os militantes deverão pagar as suas quotas até ao décimo dia anterior ao acto eleitoral.