INDICADORES ARRASAM GESTÃO POLÍTICA DO CDS
PONTE DE LIMA NOS 50 CONCELHOS COM PIOR QUALIDADE
DE VIDA
Em 2011,
o PSD de Ponte de Lima alertou para um conjunto de indicadores económicos que evidenciavam
a fragilidade das condições de vida dos Limianos. Dados da altura
colocavam Ponte de Lima entre os 100 concelhos com pior poder de compra do
país.
Um estudo científico recentemente
divulgado pela generalidade da comunicação social e elaborado pela insuspeita
Universidade da Beira Interior, com base em indicadores económicos, sociais e materiais,
vem confirmar os receios mais pessimistas.
No
ranking dos 308 concelhos do território português, de norte a sul e ilhas,
Ponte de Lima é o 44º concelho do país com pior qualidade de vida, tendo em
conta os mesmos indicadores económicos, sociais e materiais.
Em
termos evolutivos, Ponte de Lima tem piorado a sua situação anos após ano,
descendo da 195ª posição, em 2007, para a 259ª, em 2009, ocupando agora a
posição 264 do ranking nacional.
No
distrito de Viana do Castelo, entre os 10 concelhos, Ponte de Lima apresenta-se
como o 3º concelho a contar do fim, só tendo atrás de si Paredes de Coura e
Ponte da Barca.
Em
suma, aquilo que é perceptível quando analisamos a totalidade do território do
concelho e contactamos com os limianos é agora vertido num estudo científico: a
gestão CDS no concelho tem servido para tudo, menos para proporcionar melhor
qualidade de vida aos cidadãos;
Continua-se
a seguir uma estratégia errada que apenas beneficia um grupo restrito de
pessoas e procura esconder as reais dificuldades de todos os limianos,
principalmente dos jovens que não encontram na sua terra condições para se
instalarem ou seguir uma carreira profissional, à semelhança do que acontece em
municípios vizinhos. O número cada vez maior de desempregados existentes no
concelho é o sintoma de que a política dos jardins frondosos e das obras de
fachada apenas procura esconder uma realidade bem diferente: a incapacidade da
autarquia potenciar a excelente localização geográfica de Ponte de Lima e a sua
rede de comunicações, no sentido de captar investimento e dar uma nova vida aos
moribundos polos industriais. Esta incapacidade é o exemplo mais gritante de
uma gestão que virou as costas às gerações vindouras e passados mais de 25 anos
no poder demonstra ter esgotado as suas ideias, repetindo de quatro em quatro
anos as mesmas políticas e estratégias de afirmar um falso sucesso no
desenvolvimento do concelho, que ambos os estudos, do Instituto Nacional de
Estatística e da Universidade da Beira Interior deixam a nu.