O PSD vem, por este meio, manifestar o seu repúdio pela forma avulsa como este
executivo faz política.
Poderíamos dizer que, por fim, o executivo está a apostar na descentralização mas,
infelizmente, não é o caso. Ou não tem ainda definido o que é descentralizar, ou então
confunde descentralização com “presentes” pós eleitorais.
Num tempo em que as famílias passam dificuldades, num tempo em que se se sabe
serem servidas, na zona urbana, mais de 700 refeições mensais a famílias carenciadas,
em que a emigração aumentou exponencialmente no nosso Concelho, gastar 12 000
euros numa festa de Passagem de Ano ajustada, prometida e organizada pela Câmara
Municipal, na pessoa do seu Vice Presidente é, no mínimo, ofensivo!
Não criticamos o evento em si. Não queremos é que as freguesias recebam prendas.
Queremos que sejam tratadas com a dignidade que merecem e com os direitos que a
própria lei lhes confere. Queremos uma política de descentralização com objetivos
e critérios. As Juntas de Freguesia não são nem devem ser subservientes à Câmara
Municipal. O executivo não pode é comportar-se como uma espécie de “senhor
feudal” que vai atribuindo umas “benesses” aos bem-comportados.
Ficam duas perguntas claras que o executivo municipal de Ponte de Lima deverá esclarecer:
Será que, para o ano, os restantes Presidentes da Junta do nosso Concelho terão
possibilidade de ter uma festa nas suas freguesias, como esta que se realizou em Freixo?
Qual foi o critério para a escolha do grupo musical que actuou na festa de passagem
de ano e se este foi ou não o mesmo que fez a festa de vitória deste executivo no
Domingo, dia 29 de Setembro?