PPD/PSD Ponte de Lima: 2006

17 de dezembro de 2006

PSD Ponte de Lima vota contra as Grandes Opções do Plano e do Orçamento para 2007

O PSD votou contra Grandes Opções do Plano e do Orçamento para 2007 porque não concorda com as opções estratégicas deste documento. Estas nunca seriam aquelas que relevaria e definiria como os instrumentos fundamentais para ganhar o futuro de Ponte de Lima. Num mundo cada vez mais globalizado e competitivo, onde a troco de uma política económica assente em salários baixos se ignoram princípios fundamentais, direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, onde se pactua com a violação diária e permanente dos direitos humanos a troco de lucro fácil, a nossa estratégia seria sempre a da competitividade pela excelência, a da defesa intransigente da condição humana, assente numa política de defesa e incremento do emprego, do emprego diferenciado, do emprego de todo um tecido social jovem que diariamente luta por almejá-lo. Mas isso seria a nossa estratégia, que não antevemos minimamente neste Plano.

Educação

O chavão, aqui, são os Centros Educativos, no entanto não se identificam as prioridades e respectivo calendário para a sua concretização, apesar de eles serem financiados em grande parte pela Administração Central. Um mau início destas implementações, de que são exemplo a Ribeira e a Feitosa, vai ter agora continuidade em Refoios. A ausência de planeamento nesta matéria é gritante e disso é exemplo a ausência de qualquer menção à maior concentração de alunos do concelho, ou seja, à Freguesia de Arcozelo e limítrofes.

No Ensino Profissional e Superior propõem-se fazer um esforço especial, traduzindo-se numa reflexão sobre a reconversão da Escola Profissional e no apoio às associações e às tunas académicas. Tudo no abstracto, tudo no condicional.

Cultura

As velhas Feiras do Livro, do Vinho, dos Petiscos, do Artesanato, a Vaca das Cordas e até mesmo as Feiras Novas, demonstram claramente que não há nenhuma ideia nova, a imaginação falta. É tempo de mudar.

Desporto Juventude e Tempos Livres

Desporto? Neste Plano? Zero. No que toca à juventude e tempo livres, aparece a imagem de marca deste Executivo - ou não se faz nada ou vem aí elefante branco. Pista Internacional de Canoagem e Remo e Centro de Estágios Desportivos. Uma verdadeira revolução que vai seguramente ser alimentada até final do mandato.

Saúde

Nem sequer teve direito a um capítulo neste Plano.

Desenvolvimento Social

Existem no concelho de Ponte de Lima mais de 7.000 idosos (idade superior a 65 anos) dos quais mais de 1.000 vivem em completo isolamento.

Onde está o planeamento que reflicta a preocupação com esta realidade e a elaboração de um plano de acção? Este Plano limita-se a condicionar apoios e a anunciar a construção de 17, sim 17, fogos de habitação social.

Emprego e Desenvolvimento Empresarial

Mais uma vez, nada. Não se faz qualquer balanço ou ponto da situação relativamente à realidade vigente. Anuncia-se apenas, para 2007, a conclusão das obras do Pólo da Queijada. Mais um sucesso a exemplo da Gemieira, que está cheio de mato e de moscas e onde as empresas existentes ou agoniam ou não justificam minimamente os dinheiros investidos. Tudo isto fruto de uma política errada, autista e desconhecedora da realidade.

Turismo, Comércio e Serviços

A primeira frase do Plano ("os eventos de aumento da visibilidade externa têm contribuído para o aumento de turistas") é tão verdade que está já encomendado o projecto para o 3.º hotel a construir em Ponte de Lima. Os turistas são aos molhos. Os comerciantes locais estão até enjoados de tanto turista.

Nesta área, merecedora de uma aposta forte e séria, por ser de futuro, haveria que mobilizar os recursos financeiros endógenos (que os há e são muitos) e dentro do quadro que o Município anunciou de estabelecimento de parcerias com a sociedade civil, conjuntamente com a Associação Empresarial, criar um gabinete de planeamento e desenvolvimento de um plano de acção para o turismo valorizador de capitais e da qualificação da mão-de-obra local, contribuindo aqui para debelar esse flagelo que dá pelo nome de desemprego jovem. Mas ao contrário, levam-se os empresários a Angola porque lá é que o turismo está a dar.

O Comércio é outra das apostas fortes. Segundo as contas, vão coabitar pelo menos quatro grandes/médias superfícies comerciais…

Quanto aos Serviços, contrariamente ao que se antevia, nem uma palavra. O dinheiro gasto pela autarquia na compra de um terreno na Ribeira e onde seria instalada uma plataforma logística para transportes pesados, não se concretiza neste Plano. Por quê então tanta pressa em gastar um dinheiro que dava para adquirir o espaço e proceder à construção do Centro Educativo de Arcozelo, por exemplo. É tudo uma questão de prioridade, planeamento e estratégia.

Juntas de Freguesias do concelho

Apesar de terem sido pedidas às Juntas de Freguesia as suas opções do plano até ao dia 7 de Outubro, nenhuma menção é feita aos investimentos a realizar.

Se no último Plano se poderia dar o benefício da dúvida ao Executivo Municipal pela falta de tempo em analisar as opções das freguesias, uma vez que havia decorrido um acto eleitoral que não permitiu fazer essa análise em tempo útil, neste Plano isso é inaceitável. Deixa na rubrica "Outros" as verbas para o efeito, nos vários domínios, deixando antever que tudo será negociado no segredo dos gabinetes, de forma que se prevê discricionária. Ora isto não é correcto.

Este documento não tem nada digno de nota, nada que se possa apontar como inovador. A juntar a isto verificamos, ainda, que existem lacunas no Orçamento no que diz respeito ao Decreto - Lei n.º 54-A/99, mais conhecido por POCAL, a começar pela identificação, quantificação e calendarização dos investimentos nas freguesias.

Por tudo isto o PSD votou contra este Plano de Intenções, porque as considera manifestamente erradas, distanciadas do princípio da subsidiariedade relativamente às freguesias, desajustadas face às exigências que devem pautar a gestão moderna, eficaz, mobilizadora dos recursos endógenos e capaz de criar uma alma nova, essa sim, repositório do potencial da "Terra Rica da Humanidade" que tanto se apregoa.

4 de dezembro de 2006

26 anos depois do adeus


Consulte durante o dia de hoje a página nacional do PSD, totalmente dedicada a Francisco Sá Carneiro.

28 de novembro de 2006

PSD – A interrupção voluntária da gravidez

A questão do aborto não é uma questão qualquer. Mexe com valores e com princípios em que assenta a maneira como se olha a sociedade, interpela a consciência individual de cada cidadão e afirma um padrão de referências que se quer transmitir às novas gerações.

Porém, a questão do aborto não pode, numa sociedade responsável e humanista, reduzir-se exclusivamente a uma opção legislativa entre a permissão ou a proibição, entre a liberalização ou a sua rejeição.

É certo que esta dicotomia sempre se poderá colocar, mas não se deve fazê-lo isoladamente, antes deverá vir na sequência de uma responsabilidade pessoal e colectiva na protecção à família e à maternidade, na educação de todos para a sexualidade, e na prevenção e enquadramento adequado das gravidezes indesejadas ou inesperadas.

Qualquer que seja a opção legislativa, a verdade é que a interrupção voluntária de uma gravidez é sempre uma violência. Uma violência física, humana e social.

Educar para a evitar e agir para a prevenir deve ser, em qualquer circunstância e independentemente do quadro legal aplicável, a prioridade das prioridades. E o conhecimento da realidade demonstra que não há prevenção séria da interrupção voluntária da gravidez que dispense uma adequada protecção da família, uma cuidada educação para a sexualidade e um amplo acesso ao planeamento familiar.

Com efeito, alguns indicadores de saúde traduzem falhas graves na educação e informação dos jovens no domínio da saúde reprodutiva. Continua, por um lado, a haver um número alarmante de gravidezes na adolescência e, pelo outro, há um nível de infecção pelo vírus da SIDA muito elevado entre os menores de 25 anos.

A existência destas situações aliada a dados como um alto consumo da contracepção de emergência e a incidência elevada do cancro do colo do útero aconselham a um investimento decidido na educação sexual e a alguma inflexão nesse domínio.

É indispensável que, no sistema educativo, se introduzam alterações na actual abordagem da educação sexual.

Há um vasto campo de intervenção prática no terreno, que está para além dos estudos das leis ou dos diagnósticos sociais que se façam da situação, que deve ser desenvolvido e aprofundado.

Um campo que não retira importância nem dispensa o papel insubstituível da família, desde logo ao nível da informação, da educação e da formação.

Um campo do qual um Estado com fortes preocupações sociais não pode nem deve abdicar de intervir; seja a montante, em tudo quanto respeita à prevenção, seja a jusante, sempre que ocorre o risco de estigmatização social ou qualquer situação limite de rejeição familiar.

Quando o PSD, em 2004, se opôs a uma proposta de convocação de referendo, afirmou que entendia ser a próxima legislatura, esta, o momento adequado para voltar a consultar os portugueses.

Estão, pois, hoje, reunidas as condições para devolver aos portugueses a pronúncia sobre a manutenção ou a alteração da lei do aborto.

Sobre esta pronúncia, mantemo-nos coerentes com a posição que sempre tivemos – entendemos que o aborto é uma questão que se inscreve na esfera da consciência individual de cada um, não cabendo ao Partido Social Democrata dar qualquer orientação ou exigir qualquer sentido de voto aos seus militantes ou apoiantes.

Caberá a cada um de nós, a cada português, decidir de acordo com a sua consciência.

Tudo a merecer um debate que não seja abusivamente condicionado, mas antes favoreça uma expressão livre, esclarecida e participada, própria de uma cidadania madura.

A instrumentalização partidária e a manipulação política das opções de cada um é, nesta matéria, completamente desaconselhada. Esta questão não pode ser utilizada como arma de arremesso ou manobra de diversão de agendas estritamente partidárias.

Infelizmente, alguns partidos não pensam assim e voltam, tal como no passado, a tentar politizar o debate. Esta não é a posição do PSD.

O projecto de lei, aprovado na generalidade, propõem introduzir a despenalização do aborto quando livremente realizado nas primeiras dez semanas ao contrário das dezasseis semanas de gravidez que o Partido Socialista inicialmente proponha.

Esperamos que o debate nacional e o processo de devolução da decisão aos portugueses decorram com a elevação, a tranquilidade e a profundidade de análise que o assunto tem de merecer de todos nós. Sem radicalismos, extremismos ou insultos. Sabendo afirmar convicções e aceitar diferenças. Para que cada português livremente e em consciência decida o seu sentido de voto.

21 de novembro de 2006

Os eleitos do PSD na Câmara e Assembleia Municipal de Ponte de Lima


Vereador do PSD na Câmara Municipal


Manuel Trigueiro da Rocha


Membros do PSD na Assembleia Municipal


José Nuno Torres Magalhães Vieira de Araújo;

António Manuel Amorim da Silva;

Manuel Pereira da Rocha Barros;

João Maria de Matos Carvalho;

João Inácio Reis Lopes Barreto;

José António da Silva Pereira de Melo;

José António Fernandes da Silva;

António Pedro Martins Ligeiro;

José de Matos Melo;

Jorge Filipe Martins Lima;

Natália Maria Tavares Ferreira Lima;

Marco Alexandre Rodrigues Araújo;

Filipe Agostinho Cruz Viana;

José Maria Magalhães da Cunha Mimoso;

Maria Manuela Cardoso Marques;

Mário José Lima Fernandes

20 de novembro de 2006

Comissão Política e Mesa da Assembleia da Secção do PSD Ponte de Lima

Comissão Política de Secção 06/07

Presidente - João Lopes Barreto
Vice-presidente - Joaquim Orlando Cerqueira
Vice-presidente - José Maria Mimoso
Tesoureiro - José Fernando Santos
Secretário - Nuno de Matos
Vogal - Filipe Cruz Viana
Vogal - Maria Fátima Correia
Vogal - Custódio Pereira
Vogal - José Nuno Alves
Vogal - Manuel Pereira de Matos
Vogal - Paulo Jorge Sousa
Vogal - Vitor Sam João Lima

Mesa da Assembleia de Secção

Presidente - Pedro Ligeiro
Vice-presidente - Mário José Fernandes
Secretário - Dores Pereira