PPD/PSD Ponte de Lima: PSP em Ponte de Lima

24 de janeiro de 2007

PSP em Ponte de Lima


É uma preocupação para o PSD a possibilidade da saída da PSP de Ponte de Lima, tanto mais que a sua substituição por uma força da GNR nunca se fará de forma a satisfazer as necessidades dos munícipes na sua totalidade e com a eficácia que a actual coexistência destas duas forças no concelho garante.

A atitude passiva do Presidente da Câmara Municipal, que chega mesmo a afirmar que tanto se lhe dá que fique uma força como outra é também para o PSD motivo de preocupação e até de alguma incredibilidade, pois tal como dissemos anteriormente ela não se resume a uma mera troca de agentes.

A PSP tem um conhecimento adquirido que lhe garante uma eficácia muito maior em lidar com programas como o da "Escola Segura" e o da "Polícia no seu Bairro", aspectos muito importantes no apoio aos cidadãos.

Actualmente a PSP de Ponte de Lima dispõe de um efectivo de cerca de 45 agentes e uma área de actuação que abrange a Vila de Ponte de Lima, a Vila de Arcozelo e parte das freguesias limítrofes da Ribeira, Feitosa, Arca e Correlhã. Será bem diferente quando se colocar em cima da mesa a sua saída e a eventual passagem para a GNR destas responsabilidades, que serão sempre a acrescer àquelas que já lhe estão cometidas por lei. Esta força militar não tem necessariamente a mesma vocação e responsabilidades, havendo no caso da saída da PSP de multiplicar por 3 ou 4 o número de agentes que deverão reforçar esta força no concelho de Ponte de Lima.

Existem ainda duas questões que podem desvirtuar esta substituição e que levam a perguntar como irá ser? A primeira decorre do que já aconteceu em Fafe, onde se reforçou a GNR aquando da saída da PSP e pouco tempo depois retiraram os agentes que haviam reforçado a força e transferiram-nos para outros locais. A segunda tem já a ver com o próprio Comando Nacional da PSP que tem em mente negociar a cobertura nacional que hoje tem e que a troco de uma maior representação na região do Algarve, pode colocar Ponte de Lima como moeda de troca para conseguir uma maior representatividade.

Diz o Governo que tudo será feito com base em estudos, mas esse estudos ainda ninguém conhece e se eles forem elaborados com a mesma isenção com que foram os das SCUT’s, nada nos garante que os rácios apregoados venham a ser considerados para a avaliação da manutenção da PSP de Ponte de Lima.

Não queremos ser alarmistas, apenas demonstrarmos que estamos preocupados, atentos e dispostos a reagir em conformidade com as decisões que vierem a ser tomadas e possam por em causa a segurança das pessoas e bens dentro do nosso concelho.

Também não deixaremos de apontar o dedo ao Executivo Municipal se este não vier a fazer o que lhe compete, ou seja, uma atitude intransigente na defesa dos interesses de todos os limianos, passando isso, no nosso entender, por bater-se pela manutenção da PSP em Ponte de Lima.

Aguardemos serenamente para ver o que vai acontecer.

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