PPD/PSD Ponte de Lima: novembro 2016

25 de novembro de 2016

Mais uma verdade que o CDS não quer que saiba

In Anuário Estatístico da Região Norte 2014 (clique para aumentar)

Dos 20 anos de governo absoluto do CDS, a falta de uma política de captação de empresas, tem como resultado o concelho de Ponte de Lima ser o único, em todo o distrito de Viana do Castelo, onde se importa mais do que se exporta.


A maioria CDS, que governa Ponte de Lima, prefere viver no mundo de fantasia que criou para a comunicação social do que fazer verdadeiramente o seu trabalho encarando de frente os problemas e dificuldades do nosso concelho.

14 de novembro de 2016

Maioria CDS chumba criação de “Centro de Apoio e Incubação de Ponte de Lima”

O vereador do PSD, Manuel Barros, levou à reunião do executivo da Câmara Municipal de Ponte de Lima uma proposta de criação de um “Centro de Apoio e Incubação de Ponte de Lima”, como medida de estímulo à geração de empregos no concelho limiano, tendo a mesma sido rejeitada por maioria, com os votos contra do CDS/PP, a abstenção do Movimento 51 e o voto a favor do PPD/PSD.

Nesta proposta, Manuel Barros considera que a pobreza e a exclusão social que assolam o país estão diretamente ligadas ao fenómeno do desemprego e que compete ao município combater este flagelo através da implementação politicas económicas que dinamizem a economia local, criando condições propícias ao investimento empresarial privado.

Para o vereador do PSD o município de Ponte de Lima reúne condições ímpares para afirmar-se como o concelho mais empreendedor e inovador do Alto Minho, dadas as suas condições sócio demográficas, económicas e georreferenciais.

“Ponte de Lima dista da capital de distrito, Viana do Castelo, 24 km; de Braga, 31 km; do Porto, cerca de 73 km, e, da fronteira com Espanha, cerca de 40 km, beneficiando de uma rede estratégica de comunicações viárias equiparada à existente em países muito desenvolvidos, nomeadamente a A3 – Autoestrada Porto/Braga/Valença, com ligação a Espanha (Vigo), a A28 – Viana do Castelo/Porto, a A27 - Ponte de Lima/Viana do Castelo e o IC28 – Ponte de Lima/Arcos/Barca, à qual se deve somar a proximidade das infraestruturas portuárias de Viana do Castelo, Leixões e Vigo, bem como dos aeroportos internacionais de Porto e Vigo” salienta Manuel Barros.

O vereador limiano propõe que a Câmara Municipal diligencie no sentido de se criarem sinergias, em pareceria com a Associação Empresarial, as Instituições de Ensino Superior e Profissional, a Associação Nacional de Jovens Empresários e outras associações, tendo em vista a construção de um Centro de Apoio e Incubação que contribua para acolher empresas jovens e prestar todo o tipo de apoio necessário à sua instalação e dinamização.

A proposta prevê ainda a construção deste centro deverá contemplar gabinetes para instalação de empresas, salas de reuniões, serviços de consultoria, apoio na elaboração de planos de negócios, acesso a financiamento, apoio logístico e internacionalização. Desta iniciativa deverá ser elaborada uma candidatura a apoios públicos, no âmbito do atual ciclo de financiamento comunitário existente para o efeito.

Apesar de não ter sido aprovada, Manuel Barros assegurou que o PSD continuará a trabalhar no sentido de se encontrarem soluções para combater o desemprego no concelho limiano.

9 de novembro de 2016

Declaração - Terrenos de Calvelo

O jornal Alto Minho de 03/11/2016 publicou uma notícia com o título “Terrenos comprados para o IKEA vendidos agora à Câmara de Ponte de Lima por 1,7 milhões”. Tratam-se de terrenos que uma empresa imobiliária de Braga pretende vender ao município, terrenos comprados “entre 2001 e 2005” e que “no final de todos os terrenos terem sido comprados, o Plano Diretor Municipal de Ponte de Lima foi alterado, em Abril de 2005, transformando em área industrial a zona dos terrenos adquiridos”. Na notícia podemos ainda ler que alguns antigos proprietários dos terrenos confirmaram ao jornal que “foi Casimiro Campelo quem os abordou para incitar à venda (…) e, em caso de recusa, o irmão de Daniel Campelo (então presidente da Câmara de Ponte de Lima) terá mesmo falado em “expropriação””. Os mesmos proprietários que referiram “que só no dia da escritura, em Braga, é que souberam que estavam a vender as suas propriedades a uma empresa imobiliária”. A esta informação junta-se o facto de um dos sócios da empresa imobiliária que adquiriu os terrenos era, à data, Joaquim Cerqueira Alves, consultor jurídico da Câmara Municipal, e, segundo Vitor Mendes, actual intermediário na venda ao município dos terrenos de Calvelo.

Face a esta informação o PSD torna pública a sua estupefacção. Há sempre a possibilidade de desmentirem ou explicarem e para o bem da democracia era bom que o fizessem. Até poderá não existir qualquer tipo de ilegalidade, mas trata-se de um atentado à ética, aos princípios de boa-fé, ao compromisso da defesa do bem-estar das populações, tudo foi quebrado e é imperdoável. Não podemos aceitar mais do mesmo. É tempo de olhar para os interesses do concelho e dos limianos.

O CDS tem governado os destinos de Ponte de Lima desde o 25 de Abril, em maioria absoluta desde 1993. É esta a referência? Para alguns poderá ser, mas para o PSD isto é tudo o que repudiamos na vida pública, na acção política. Onde estavam os dirigentes do CDS, os que tiveram responsabilidades políticas e executivas na autarquia, entre 1997 e 2005? O que têm a dizer?

Alguns afirmam existir uma oligarquia que gravita junto do poder municipal e a notícia parece dar-lhes razão. Enquanto isso os limianos têm um poder de compra dos mais baixos de Portugal, uma taxa de desemprego onde 50% corresponde a desemprego de longa duração, serviços como o saneamento básico ausente da maioria das freguesias do concelho.

Face a tudo isto o PSD exige que o processo de compra do terreno de Calvelo seja interrompido, o vereador do PSD, Manuel Barros, fez esse pedido em reunião de Câmara, pede, ainda, que o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, à data vice-presidente, tenha a coragem de enviar para o ministério público este processo de forma a ser esclarecido pelas instâncias competentes.

3 de novembro de 2016

PSD lamenta incoerência entre o que Vítor Mendes afirma e a realidade

Vitor Mendes, a propósito da instalação de uma central de betuminoso em Arcozelo, afirmou numa entrevista que ao município apenas compete a verificação da operação urbanística e que confia nas instituições responsáveis pelos diferentes pareceres e licenciamentos. 

O PSD de Ponte de Lima não pode deixar de tornar público o seu lamento pela incoerência entre o que Vítor Mendes afirma e a realidade. A verdade é que para a implantação da dita central a empresa fez, sem licenciamento, durante mais de um mês, terraplanagens. Esses trabalhos foram alvo de embargo pelo município apenas, certamente por coincidência, quando a população de Arcozelo, de uma forma histórica, se uniu contra este processo e após o vereador Manuel Barros colocar, em reunião de Câmara, algumas questões sobre o licenciamento da dita terraplanagem. Mesmo assim a empresa continuou a trabalhar. 

Actualmente já é visível elementos construtivos de cofragem, isto sem que se conheça qualquer licença de construção. A pergunta que surge é simples, como pode a população de Arcozelo confiar nas instituições que Vítor Mendes confia quando a mais próxima, a Câmara Municipal, que foi eleita pelas populações, é a primeira a ser, no mínimo, incrivelmente ingénua e inoperacional? Como se pode confiar em Vitor Mendes e a sua maioria? 

O PSD lamenta profundamente a insensibilidade da maioria, a falta de humildade desta em assumir que cometeram um erro, lamenta que a Câmara Municipal não seja sensível à união da população de Arcozelo e que não procure encontrar uma solução que vá ao encontro dos seus anseios. 

Senhor presidente da Câmara, os interesses das populações deveriam ser sempre, mas sempre, os interesses do município. Tem sido essa a base de actuação do PSD de Ponte de Lima e dela não abdicamos.