PPD/PSD Ponte de Lima: O PSD exige que o Senhor Presidente da Câmara Municipal apresente um pedido de desculpas públicas

9 de junho de 2010

O PSD exige que o Senhor Presidente da Câmara Municipal apresente um pedido de desculpas públicas

O PSD manifesta a sua total preocupação com a lamentável falta de transparência e atropelo à lei que tem caracterizado o início do mandato do executivo liderado por Victor Mendes.

As irregularidades cometidas nas obras de requalificação da zona ribeirinha e na reconstrução do bar do Arnardo, que se encontram embargadas, reflectem um total desprezo pelo património histórico de Ponte de Lima e pelo respeito do princípio da legalidade e dos valores essenciais do Estado de Direito.

A Câmara Municipal está a dar um mau exemplo aos limianos e a prejudicar a imagem de Ponte de Lima, por isso o PSD exige que o Senhor Presidente da Câmara Municipal apresente um pedido de desculpas públicas a todos os limianos pelas irregularidades cometidas na realização das referidas obras.

1 comentário:

Carlos Gomes disse...

Por falar de património histórico, quero lembrar que há duas décadas, Ponte de Lima foi bastante notada pelas preocupações que então revelou com a preservação de elementos arquitectónicos que caracterizam a vila e o concelho. Recordo que, ao tempo da presidência do Dr. Francisco Maia de Abreu de Lima, foram implementadas medidas que visaram condicionar e impedir a utilização de alumínios, de determinadas cores nas fachadas e nos telhados dos edifícios e outros materiais. Já lá ia o tempo em que a miragem do "progresso" levou a autênticos atentados ao património histórico de Ponte de Lima que incluiu a destruição das muralhas medievais e das guardas da ponte medieval. Durante muitos anos, as próprias ameias estiveram cravadas na areia do rio, sob os arcos da ponte...
Porém, nos tempos mais recentes, diversos projectos arquitectónicos mais arrojados têm sido concretizados mesmo no interior da vila limiana. Não questiono a sua qualidade estética mas apenas o enquadramento na paisagem urbana. Além disso, parece não existir coerência, não apenas em relação ao conjunto urbanístico mas ainda relativamente à política anteriormente seguida neste domínio. A não ser que, no que respeita à linha de orientação a ser seguida para a preservação do património arquitectónico e urbanístico da vila limiana, a constatar pela disparidade de procedimentos no espaço de duas décadas, esta política funcione como uma espécie de cata-vento!...
Carlos Gomes