A preocupação do PSD com a requalificação da zona ribeirinha de Ponte de Lima teve eco também na comunicação social (clique nas imagens para aumentar)
Recebemos também várias mensagens de apoio à nossa posição e de indignação pelo que se está a passar. Publicamos, como exemplo, uma dessas mensagens:
Exmº Senhor,
Permita-me que lhe pergunte se, independentemente da forma como foi decidida, a área de intervenção no areal de Ponte de Lima é efectivamente da competência da autarquia ou, pelo contrário, encontra-se na esfera de decisão do Ministério do Ambiente ou do Ministério das Obras Públicas, mormente através de uma possível Direcção de Serviços Hidráulicos.
Mais ainda, será que as referidas obras não entram em conflito com a legislação que estipula nomeadamente que nada pode ser construído a menos de 10 metros do leito de cheia, salvo erro.
Publiquei há relativamente pouco tempo um artigo no semanário “Falcão do Minho” acerca das potencialidades do rio Lima em termos turísticos e de lazer, salientando a necessidade de se proceder a um prévio estudo da sua hidrografia de modo a conhecer-se com rigor a morfologia do seu leito e a proceder-se posteriormente à regularização das suas margens com a delimitação de um canal navegável. Para além das suas vantagens, associadas à recuperação dos antigos ancoradouros como medida de valorização do património e aproveitamento turístico e para a prática desportiva, teria ainda o interesse na eliminação de fundões que têm sempre causado afogamentos. Defendi, aliás, que o aproveitamento do rio Lima deveria ser feito de forma integrada, contemplando o único moinho de maré existente – Azenhas de D. Prior – com a possível recuperação das marinhas de sal e a implementação do metro de superfície aproveitando o trajecto outrora construído para a linha férrea do Vale do Lima, a qual nunca chegou a funcionar.
Já tive oportunidade de referir estes e outros aspectos nomeadamente no semanário “Cardeal Saraiva” há cerca de 20 anos e, mais recentemente, na revista “O Anunciador das Feiras Novas"
Em relação às obras em curso, desconhecendo a finalidade das mesmas e do que realmente se tratam, ainda não formei uma opinião. É, no entanto, bastante provável que venha a escrever algo sobre o assunto com vista a publicar no semanário “Falcão do Minho” no qual habitualmente colaboro.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Gomes
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